Conteúdo manifesto e latente

20/08/2011 00:22

Conteúdo latente e manifesto:

 

O Conteúdo Latente do Sonho

            Esta é, podemos dizer, a primeira parte do processo de sonhar, e se forma da soma de três componentes: as impressões sensoriais noturnas, os pensamentos e idéias relacionadas às atividades do dia (os restos do dia, antes do adormecimento) e os impulsos do id. Vamos explicar cada uma destas partes e como colaboram na formação deste conteúdo.

            A primeira, que são as impressões sensoriais do indivíduo que dorme, referem-se às impressões que os sentidos captam mesmo durante o sono. Por exemplo, a sirene de um carro dos bombeiros, a programação de um aparelho de TV, sede, desejo de urinar, a dor de algum ferimento, frio, calor, enfim, tudo o que nossos sentidos puderem captar pode tornar-se parte do conteúdo latente do sonho.

            Brenner explica que a maioria dos estímulos sensoriais noturnos não perturbam o sono, nem mesmo a ponto de participar da formação de um sonho. Segundo ele, a grande maioria dos impulsos de nosso aparelho sensorial não tem efeito discernível sobre a mente durante o sono: uma pessoa pode dormir durante uma tempestade, não acordar e nem sonhar com ela, apesar de sua audição estar normal.

            Há também que se levar em conta que a impressão sensorial poderá, ao invés de somar-se ao conteúdo latente, provocar isto sim o despertamento imediato da pessoa e não provocar nenhum sonho. Ressalvados estes dois aspectos, as impressões sensoriais captadas durante o sono são pertinentes ao sonho latente.

            Além delas, citamos também os restos do dia como participantes em potencial da latência do sonho. Referem-se às preocupações, atividades, envolvimentos do dia, que permanecem ativos no inconsciente durante o sono. Brenner afirma que os exemplos para este tipo de influência são inúmeros: “incluem toda a variedade de interesses e recordações, comumente acessíveis ao ego, com todos os sentimentos de esperança ou medo, orgulho ou humilhação, interesse ou repugnância que os possam acompanhar.”.

            Além disso, o conteúdo latente é composto ainda por impulsos do id, que pode ser um ou vários, banidos da consciência pelas defesas do ego (portanto da gratificação direta durante o estado de vigília). Eis como Brenner explica esta presença de impulsos reprimidos da infância no conteúdo latente do sonho:

            Uma vez que as defesas mais importantes e de maior alcance do ego contra o id 
            são as que se formam durante as fases pré-edipiana e edipiana da infância, 
            conclui-se que os impulsos do id nesses primeiros anos são o conteúdo principal 
            do reprimido. Por conseguinte, a parte do conteúdo latente do sonho que deriva  
           da reprimida é geralmente infantil ou pueril, isto é, consistente em desejos 
            apropriados à primeira infância ou dela provenientes. 

            Para Freud, a parte essencial do conteúdo latente é a que provém do id reprimido. Esta é a parte que contribui com maior parcela de energia psíquica necessária ao sonho; sem esta contribuição não pode haver sonho.  

 

O Conteúdo Latente do Sonho

            Esta é, podemos dizer, a primeira parte do processo de sonhar, e se forma da soma de três componentes: as impressões sensoriais noturnas, os pensamentos e idéias relacionadas às atividades do dia (os restos do dia, antes do adormecimento) e os impulsos do id. Vamos explicar cada uma destas partes e como colaboram na formação deste conteúdo.

            A primeira, que são as impressões sensoriais do indivíduo que dorme, referem-se às impressões que os sentidos captam mesmo durante o sono. Por exemplo, a sirene de um carro dos bombeiros, a programação de um aparelho de TV, sede, desejo de urinar, a dor de algum ferimento, frio, calor, enfim, tudo o que nossos sentidos puderem captar pode tornar-se parte do conteúdo latente do sonho.

            Brenner explica que a maioria dos estímulos sensoriais noturnos não perturbam o sono, nem mesmo a ponto de participar da formação de um sonho. Segundo ele, a grande maioria dos impulsos de nosso aparelho sensorial não tem efeito discernível sobre a mente durante o sono: uma pessoa pode dormir durante uma tempestade, não acordar e nem sonhar com ela, apesar de sua audição estar normal.

            Há também que se levar em conta que a impressão sensorial poderá, ao invés de somar-se ao conteúdo latente, provocar isto sim o despertamento imediato da pessoa e não provocar nenhum sonho. Ressalvados estes dois aspectos, as impressões sensoriais captadas durante o sono são pertinentes ao sonho latente.

            Além delas, citamos também os restos do dia como participantes em potencial da latência do sonho. Referem-se às preocupações, atividades, envolvimentos do dia, que permanecem ativos no inconsciente durante o sono. Brenner afirma que os exemplos para este tipo de influência são inúmeros: “incluem toda a variedade de interesses e recordações, comumente acessíveis ao ego, com todos os sentimentos de esperança ou medo, orgulho ou humilhação, interesse ou repugnância que os possam acompanhar.”.

            Além disso, o conteúdo latente é composto ainda por impulsos do id, que pode ser um ou vários, banidos da consciência pelas defesas do ego (portanto da gratificação direta durante o estado de vigília). Eis como Brenner explica esta presença de impulsos reprimidos da infância no conteúdo latente do sonho:

            Uma vez que as defesas mais importantes e de maior alcance do ego contra o id 
            são as que se formam durante as fases pré-edipiana e edipiana da infância, 
            conclui-se que os impulsos do id nesses primeiros anos são o conteúdo principal 
            do reprimido. Por conseguinte, a parte do conteúdo latente do sonho que deriva  
           da reprimida é geralmente infantil ou pueril, isto é, consistente em desejos 
            apropriados à primeira infância ou dela provenientes. 

            Para Freud, a parte essencial do conteúdo latente é a que provém do id reprimido. Esta é a parte que contribui com maior parcela de energia psíquica necessária ao sonho; sem esta contribuição não pode haver sonho.  

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20/08/2011 00:22
Conteúdo latente e manifesto:   O Conteúdo Latente do Sonho             Esta é, podemos dizer, a primeira parte do processo de sonhar, e se forma da soma de três componentes: as impressões sensoriais noturnas, os pensamentos e...